Nesta semana o Jornal Diário de Pernambuco está fazendo uma série de reportagens sobre os municípios do estado de Pernambuco. Na edição de segunda o jornal denunciou a corrupção nesses municípios e entre eles está Inajá, figurando como o segundo mais corrupto segundo os próprios moradores.
A reportagem mostrou a situação de Tatiana Lourenço da Silva, 27, que diz não saber o significado da palavra corrupção. “Não me lembro dela. É o que mesmo?”, perguntou. (segundo o próprio jornal). A reportagem continua: "Aos poucos e com pitacos dos vizinhos, a sem-teto, que mora num posto rodoviário abandonado em Inajá, distante 562 quilômetros do Recife, liga a palavra a “malfeitos”. Disso, a grávida disse ter notícias e ouvido bochichos. Afinal, até ministros do governo Dilma Rousseff foram acusados de envolvimento e perderam os cargos por isso. “Queira Deus, meu filho, que os homens do poder acabem com isso. Não dá mais”, completou."
Ela ainda completa dizendo que vê o problema da corrupção em muitos lugares, mas prefere ficar calada, por sua própria seguranças. Como podemos ver em muitas classes sociais de nossa cidade, que por apadrinhamento político preferem ficar calados para evitar perder benefícios da prefeitura ou mesmo a chance de tê-los.
O grande problema em nossa cidade é que a corrupção está presente do pequeno ao grande. Ninguém se importa pelo bem comum, mas sim em como pode se beneficiar. Não se vota por querer o melhor para a cidade, mas com o intuito de garanti algo para si. Isso todos sabem, mas ninguém faz nada pra evitar.
É fato, quando votamos em busca do nosso interesse estamos vendendo o nosso voto, e perdemos o nosso poder de questionar.
O grande problema está na falta de acesso a educação. Não há uma visão crítica, não há o espírito coletivo e com isso a cidade fica onde está. Não se vota pensando, por exemplo que se a cidade prosperar empregos vão parecer e ninguém precisará está pedindo apadrinhamento a ninguém. Cada cidadão conseguirá progredir por conta própria. Mas ninguém quer isso, aparentemente.
O jornal pediu para os moradores avaliarem a cidade no item corrupção, Inajá recebeu a segunda maior nota, perdendo apenas para Manari, que ficou com nota 7:
Notas da corrupção por município*Trindade 0,37
Jatobá 1,44
Moreilândia 1,85
Ipubi 2,03
Bodocó 2,62
Ibimirim 2,74
Custódia 2,80
Exu 3,31
Santa Cruz 3,70
Santa Filomena 3,80
Petrolândia 3,90
Sertânia 3,90
Tacaratu 3,90
Granito 4,28
Betânia 4,93
Inajá 6,00
Manari 7,10
A grande dúvida é por que ninguém faz um movimento "acorda Inajá" com o intuito de acabar com a corrupção, procurando o bem comum e não o interesse de minorias.
ACORDA INAJÁ, CORRUPÇÃO NÃO LEVA A LUGAR NENHUM!
A informação prestada pela reportagem deve ser encarada como uma pesquisa com caráter subjetivo, já que não tem dados concretos, não apresenta índices que comprovem tal afirmação, como desviu de verbas, uso impróprio de orçamento público, estes demonstrados por estudos concretos e não por achismo dos cidadãos.Dedução lógica das próprias palavras usadas no ínicio da reportagem:"... Inajá e o segundo mais corrupto,segundo os próprios moradores...", o ponto de referência então é muito subjetivo,pois são opiniões pessoais, logo sem nenhum parâmetro para comparação.É oportuno destacar que na própria reportagem uma moradora, Tatiane Lourenço da Silva, ao menos sabe o que significa a palavra corrupção, mostrando o nível de conhecimento dos pesquisados e deixando ainda mais a informação com descrédito.E quem a reportagem traz como primeiro lugar de corrupção?Será que é mera coinciência os dois munícipios viverem uma disputa política ou o nível intelectual de ambos os cidadãos se equivalem?
ResponderExcluirGeiziani Tôrres.
Para saber se inaja é corrupto Geiziane Torres, não precisa de dados, pois os dados estão nos próprios olhos de quem encherga o que é feito com a cidade, como lindas praças que fazem qualquer perder a vergonha e um transito de jumento que é o maior do pais, alem disso, inajá é a unica cidade em que se aprova um slario para concurso de 380,00 ( Esse valor se ganha ate pedido esmola).....
ResponderExcluirLeandro Bruno.!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO que já era ruim pode ficar pior?
ResponderExcluirO grande leilão milionário de 2014, do qual o objeto a ser arrematado é o município de Inajá, expressa a visão de políticos locais. O interesse no bem coletivo passa longe das cabeças que articulam alianças políticas para a próxima campanha eleitoral.
De fato, todo investidor que se preze, deve ter garantia de retorno, de lucro em seus investimentos. Como se pode pensar em retorno milionário de um cargo público onde a soma anual dos salários não passa dos R$ 100.000,00? O perigo reside aí. Todavia, não podemos afirmar que o município será mal administrado apenas pelo fato de o gestor não ser natural da cidade, seria preconceituoso. O que defendo, é o temor de alguns segmentos da sociedade inajaense que abriram os olhos para a situação.
Quanto à reportagem do Diário de Pernambuco, é interessante destacar a sua importância. Concordo com Geiziani quando ela fala da credibilidade da fonte da pesquisa, no entanto, eu seria mais humilde ao desconfiar de uma publicação de um jornal como esse. A divulgação da pesquisa ofusca a imagem dos políticos inseridos, e sua idoneidade. É possível perceber, também, que a veracidade dos dados, que a reportagem faz questão de ratificar, é de responsabilidade da população consultada.
O parâmetro de comparação usado pelos cidadãos consultados é o legítimo senso comum, conhecimento empírico, se baseia na comparação. Quando a gente vê um candidato que chega à prefeitura com uma mão na frente e a outra atrás, e não tem outra grande fonte de renda, e sai com o mais alto padrão de vida, carros, terras, casas, já não é uma comparação lógica que se deduz corrupção? Além disso, o próprio desconhecimento por parte de um cidadão da palavra "corrupção" já não é uma grande falha do poder público, que tem obrigação de fornecer educação para todos?
Enfim, a discussão de assuntos desse quilate é fundamental para a reflexão racional, adquirindo pontos de vista e opiniões adultas, não esquecendo o bom senso. PARABENIZO todos que postaram, e iram postar, comentários neste blog, afinal de contas, nós que representamos a sociedade jovem de Inajá e aspiramos dias melhores, um dia teremos a oportunidade e a responsabilidade de ocupar o gabinete da grande PALMEIRA PEQUENA.
RETIFICAÇÃO: No meu comentário acima, onde se lê: 2014, leia-se: 2012. Valeuu.
ResponderExcluirCaros colegas Jaênio, Leandro Bruno, jovens que muito admiro por suas competências e senso de responsabilidade, quero aqui concordar em partes com a amiga Geiziane. Creio que a postagem dela refere-se a um contexto geral e a pesquisa foi mal elaborada, por isso devemos rejeitá-la em alguns aspectos. Pois se tal pesquisa não for subjetiva como será que devemos analisá-la?!!! Meus pontos de vista: foi tal pergunta efetuada aos entrevistados com uma colação clara; foi ela destinada a algum segmento ou classe; deixou-se alguma dúvida entre os entrevistados; Diante disso, coloco em debate minha opinião que aqui venho contribuir com todas que aqui forem postadas. Concordo sim com a corrupção claramente expressada, “desvio ou mau emprego dos recursos públicos e a qualidade dos serviços oferecidos”. Veja só o porquê da minha indagação quanto à pesquisa: “em Ibimirim, Inajá e Sertânia, a nota mais baixa foi atribuída ao item diversão, um aspecto mais cobrado pelas camadas jovens da sociedade; A senhora Tatiana, como muitos outros cidadãos vêem o problema, mas não se arriscam a dar nomes aos bois. Muitos outros optam pelo silencio.” Então Jaênio, copio o seu pensamento, uso agora o parâmetro da comparação: pergunto a você e a todos: Se existe tal nível de corrupção nesses municípios a verdadeira culpa é de quem? Bem vindos à realidade, todos os jovens que estão dando um grandioso passo para um belo futuro, se envolvendo, pois para que possam usufruir dias melhores terão que colocarem a mão na massa, ou seja, participando ativamente nas decisões do município e o gabinete é de vocês.
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